quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

As cuecas da Liliana Queiroz

Hoje foi noticiado na capa do 24 Horas, que Liliana Queiroz vai usar cuecas azuis na passagem de ano. Como é que é possível um jornal nacional diário colocar na sua primeira página uma notícia destas? Ainda por cima, quando toda a gente sabe que muito antes da passagem de ano, ela já não vai estar a usar cuecas nenhumas. O jornalismo em Portugal deixa-me triste.
Abraços.

domingo, 24 de dezembro de 2006

Conto de Natal

Em primeiro lugar, queria começar por pedir a todas as pessoas que têm o meu número de telemóvel, para pararem de me enviar a mensagem de Natal com o texto do anúncio dos Gato Fedorento para a Portugal Telecom. NÃO TEM PIADA! Obrigado. Agora gostava de partilhar com vocês, um conto de Natal que escrevi propositadamente para esta época de amor e partilha. Este conto de Natal chama-se “Conto de Natal”. Espero que gostem.

“Conto de Natal”

Velhotes. Eu gosto muito de velhotes, sobretudo pelo imenso cheiro a urina e a cócó seco a que tresandam. Mas felizmente, os meus avós não são nada assim. Eles já morreram. Sim, eu sei, é triste. São menos 25€ de cada um que recebo no Natal e no meu aniversário. E isso era em anos excepcionais, porque nos anos “normais”, recebia sempre aquele maldito par de peúgas brancas com duas raquetes cruzadas e a palavra Sport por cima das mesmas. Já todos as recebemos. É triste mas é verdade. E quando as recebemos, temos sempre de fazer aquela expressão muito alegre e surpresa e dizer, “UAU, um par de peúgas brancas com duas raquetes cruzadas e a palavra Sport por cima das mesmas?! Como é que sabias que era mesmo isto que eu queria avó? És a maior!” E depois, quase num tom jocoso e sarcástico, ela respondia-me sempre, “Já sabes, se não gostares, passas por casa da avó, e ela troca-as por outra coisa que gostes mais”. Mas como todos sabemos, aquilo eram balelas. Se ela me quissesse realmente dar algo que eu gostasse, não me tinha dado novamente um par de peúgas brancas com duas raquetes cruzadas e a palavra Sport por cima das mesmas. É ridículo. Vivi aquele drama anos a fio, até que um dia resolvi seguir a sugestão da minha querida avózinha, e fui até casa dela para trocar o par de peúgas brancas com duas raquetes cruzadas e a palavra Sport por cima das mesmas, por algo que eu realmente gostasse. Nunca mais me esqueci desse dia. Era dia 25 de Dezembro e estava a nevar ligeiramente. Havia crianças deliciadas a brincar nas ruas, atirando bolas de neve e a construir bonecos de neve. Um casal de idosos passeava de mão dada e trocavam beijos na face, qual par de jovens namorados. Era um dia de Natal perfeito. Havia amor no ar. Foi o ano em que senti o verdadeiro sentido do espírito de Natal pela primeira vez. Eram 22h34 quando cheguei à porta da casa da minha avó e toquei à campainha. Assim que ouvi os passitos dela a aproximarem-se da porta, enfiei uma das peúgas brancas com duas raquetes cruzadas e a palavra Sport por cima das mesmas, na cabeça, e assim que ela a abriu, assaltei-a. Como naquele dia ela provavelmente tinha tomado os comprimidos para a osteoporose, estava-se a sentir forte e decidiu oferecer resistência. Tão querida. Essa resistência durou 4 segundos, porque ao dar um ligeiro pontapé no seu andarilho, ela caiu e partiu a bacia. Ainda tentou rastejar atrás de mim, mas ao reparar que na televisão estava a começar o especial de Natal do “Preço Certo”, deixou-se ficar sossegadita no sítio onde estava. Ainda gritou uns preços de uma torradeira e de um conjunto de frigideiras em aço inoxidável durante uns minutos, mas eu consegui calá-la rapidamente, colocando a outra peúga branca com duas raquetes cruzadas e a palavra Sport por cima das mesmas, na sua boca. Fui calmamente até ao seu quarto, levantei o colchão, e guardei o dinheiro que ela ali tinha escondido, na minha carteira. Antes de me ir embora, ainda tive tempo de pôr uma chaleira com água ao lume, para lhe fazer um cházinho. Ela adorava chá. Deixei a água a aquecer e fui até perto dela para lhe agradecer a troca da prenda. “Obrigado avó! Sabes o quanto eu adoro peúgas brancas com duas raquetes cruzadas e a palavra Sport por cima das mesmas, mas este ano, estava-me mesmo a fazer falta este dinheirinho. Sabes sempre o que eu quero. És a maior! Feliz Natal!” Dei-lhe dois beijinhos e regressei a casa. Foi o melhor Natal de sempre. Feliz Natal para todos.
Abraços.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Grozny no CC, Sexta-Feira, dia 22-12

Esta post serve para informar os interessados, ou seja, a minha mãe e o meu pai, que o Grozny vai voltar amanhã ao Curto Circuito, e que vai andar por lá entre as 16h30 e as 18h30. Esperem a habitual dose de estupidez e falta de humor. Mais novidades em breve.
Abraços.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Inspirador

Uma vez, durante uma conferência sobre deficientes que conseguem ultrapassar as suas dificuldades, vi uma jovem em cadeira de rodas fazer um daqueles discursos emotivos e inspiradores que nos fazem sentir melhores seres humanos. E no final do discurso, a plateia decidiu premiá-la com uma estrondosa ovação em pé. Ora, eu não sei se uma ovação em pé é a melhor maneira de homenagear alguém numa cadeira de rodas...
Abraços.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

"Eu, Jorge Nuno"

Em resposta ao polémico livro, "Eu, Carolina" de Carolina Salgado, um representante de Pinto da Costa, anunciou hoje que o mesmo irá editar no início do próximo ano, um livro entitulado, "Eu, Jorge Nuno". Graças a alguns contactos que tenho no mundo editorial, consegui arranjar uma cópia desse mesmo livro, e decidi publicar aqui, em exclusivo mundial, algumas citações que eu julgo serem pertinentes:

- "De todos os meus clientes ricos, tu és aquele que eu amo mais" - Bilhete de Carolina Salgado;

- "Uma vez mandei espancar um vereador e não pedi à Carolina";

- "Ela cheira muito mal dos pés e não cuida da sua higiene intíma";

- "Uma vez cheguei a casa e ela (Carolina), estava a brincar com o nosso Boby. Tive que levar a minha doce Carolina para o hospital, mas só passadas duas horas, porque ela quis terminar a brincadeira com ele";

- "Uma vez zanguei-me com a Carolina, porque ela não pôs oregãos no tempero de umas costeletas de novilho que comprei numa promoção a €3.78 o kilo no hipermercado Continente, mas perdoei-lhe logo a seguir, porque ela fez-me o amor oral na cozinha".

Abraços.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Cinema com cheiro

Especialistas dizem que o primeiro cinema em que os espectadores poderão sentir o cheiro do que se está a passar no ecrã, está para muito breve. Errado. Este tipo de cinema já existe há alguns anos em Portugal. Chama-se cinema do Colombo e o cheiro que podemos sentir é catinga pura. Se fecharmos os olhos por breves instantes, quase que parece que estamos a passear pela Damaia.
Abraços.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Pisar o cócó dá dinheiro

Dizem que pisar o cócó dá dinheiro. Será que as pessoas que ganham o EuroMilhões caíram inadvertidamente dentro de um tanque de estrume de vaca quando iam a caminho de registar o seu boletim? Já alguém, depois de pisar um valente cócó mole ou mesmo daqueles mais riginhos, passou pela situação em que um indivíduo de fato e gravata se chegou ao pé de nós e disse, “Muitos parabéns! Você é um vencedor! Acabou de pisar cócó, e como tal, vai ganhar, não 10, não 20, não 30, mas 50 milhões de euros! Parabéns!”
Abraços.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Os mais ricos

Segundo uma lista dos personagens de ficção mais ricos do mundo publicada recentemente pela revista Forbes, Lara Croft, Super Mario, e o Tio Patinhas, são os personagens mais abastados do globo. Na lista dos personagens mais homossexuais do mundo, podemos encontrar o Noddy, os Teletubbies e o Cláudio Ramos.
Abraços.