Ser o Super-homem não é para todos...

O Super-homem está de volta. Sim, é verdade. Todos nós, secretamente, já sonhámos em ser o homem da capa vermelha, cujas cuecas usadas do lado de fora das calças, curiosamente fazem “pandan” com a capa. Infelizmente, não o podemos ser, e eu tomei a liberdade de compilar alguns sinais, que permitem ao comum dos mortais aperceber-se que nunca poderá vir a ser o homem de aço:

- Tens miopia e astigmatismo e não podes tirar os óculos na altura da mudança de roupa na cabine telefónica;
- Alguns amigos próximos sugerem-te o uso de lentes de contacto para resolver o problema dos óculos, mas tens alergia;
- Pareces um palhaço vestido com uma capa vermelha;
- Em vez da frase, “É um pássaro, é um avião, não, é o Super-homem!”, as pessoas costumam dizer-te “És mesmo feio pá”;
- Consegues andar sem a ajuda de uma cadeira de rodas;
- Mudas o teu nome para Carlos Quente e candidatas-te a um emprego como estagiário no “24 Horas”, mas uma semana mais tarde cortas os pulsos, ao aperceberes-te do ridículo que é trabalhar no “24 Horas”;
- Exposição a Kryptonite, apenas te dá uma ligeira comichãozita no escroto;

Abraços.

Eis algo que me deixa apoquentado

Se há coisa que me deixa verdadeiramente apoquentado, essa coisa é eu ir a andar descansado no passeio, e de repente, a pessoa que vai à minha frente decidir parar, sem qualquer razão aparente, bloqueando o caminho a mim e a todas as outras pessoas que querem passar. Este bloqueio geralmente dá-se por intermédio de uma conversa bastante audível ao telemóvel no meio do passeio, e que negligencia por completo, o facto de que está a falar para um aparelho de telecomunicações que tem o sufixo “móvel” por alguma razão, e isto ao mesmo tempo que olha para uma montra com ursinhos de peluche. Mas há pior. O casal que vai a namorar à minha frente, decide começar aos beijos e abraços em plena rua, bloqueando também eles, o caminho a toda a gente. Nestas alturas, e sobretudo quando eu estou atrasado, há uma coisa que costuma resultar. Não, não é atirar um balde de água fria para cima do casal como se faz com os cães. Nestes casos, basta dizer, “Olhe menina, eu não tenho nada a ver com isso, mas acho que fica bem avisá-la, que o seu jovem companheiro padece de Sida, e logo vai pressioná-la para não usar o preservativo. Agora saiam-me da frente que eu tenho mais que fazer”.
Abraços.

O seu a seu dono

Depois de ter visto ao vivo e a cores, a presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida, constatei, que tal como a Margarida Martins, presidente da Abraço, também esta senhora, se quisesse, precisaria de um remo para barrar manteiga de amendoim no traseiro. Isto tudo para dizer o quê? Não percebo como é que pessoas que não sabem o que é copular desde que deixaram de conseguir ficar mais de dois segundos em cima de uma balança, podem ter moral para falar sobre uma doença transmitida sexualmente. Acho que faria muito mais sentido arranjar um(a) porta-voz com experiência no assunto. Assim de repente, ocorre-me o nome Elsa Raposo.
Abraços.

Eu no Dub

Hoje, por volta das 23h30, eu vou regressar ao Bar Dub, (ex-Cunhas) no Cacém, para mais um grandioso espectáculo de stand-up comedy, que incluirá, entre outras surpresas, um espectáculo de variedades com duas tailandesas que cospem bolas de ping-pong, e três anões, um deles, o senhor João Pedro Pais, que irá brindar a assistência, com alguns dos seus clássicos à lá Bruno Adão, ou Bryan Adams no original. Convido por isso, toda a gente a aparecer. Não prometo é que se divirtam.

Abraços.

Alerta terrorista nº1

Numa altura em que o mundo volta a estar em alerta máximo com um possível ataque terrorista com aviões, acho que faz todo o sentido, falar um pouco sobre viagens de avião. Durante o voo, há sempre aquela altura extremamente aborrecida, em que se fazem vendas a bordo. Os assistentes de bordo, pedem aos passageiros para consultar a revista guardada no bolso da cadeira que está à sua frente e depois esperam que lhes comprem alguma coisa. A minha questão é: como serão os voos para a Índia? Será que em vez de perfumes e relógios, a revista contém produtos como patos amarelos com línguas que saem para fora da boca, tiaras e brincos que piscam? Ou mesmo conjuntos de rosas vermelhas? Mais. Será que os assistentes de bordo, são indianos chatos como o caraças, que não param de dizer, “Qué frô?, Qué frô?”

Abraços.

Alerta terrorista nº2

Há ainda uma outra coisa que sempre me intrigou nas viagens de avião. Antes e durante o voo, os passageiros têm a possibilidade de pedir um jornal ou uma revista aos assistentes de bordo, para ler durante o voo. Será que podemos considerar um mau presságio, um homem com barba e turbante, pedir o jornal, “O Crime” aos assistentes de bordo, antes do voo levantar? Pior. E se em vez do “Crime”, ouvirmos alguém pedir o “Correio da Manhã”, ou o “24 Horas”? Eu aviso logo as autoridades. Penso que o lugar desse tipo de pessoas, é na cadeia.

Abraços.

Um dilema no striptease

Durante um espectáculo de strip, a tradição obriga a que os espectadores, coloquem uma gratificação na roupa interior das bailarinas. Mas há uma coisa que sempre me deixou baralhado. Haverá alguma tabela pela qual nos devemos regular? É que nos cafés e restaurantes é normal deixarmos 50 cêntimos ou 1 euro se ficarmos satisfeitos com o serviço, mas e com um espectáculo de striptease, qual é a norma da gorjeta? Uns seios copa C merecem uma notinha de 5 euros? Remoção das cuequinhas antes do último refrão da música, origina uma penalização por não cumprimento das regras de strip? Um pénis, quando nitidamente não era isso que se estava à espera, quando a bailarina tira as cuecas, dá direito a pesadelos para o resto da vida, é isso?

Abraços.

Os cães também não gostam de ser acordados às 10 da manhã...

A Policia Britânica mandou uma mulher retirar do seu jardim uma placa onde se podia ler, “Os nossos cães alimentam-se de Testemunhas de Jeová”. Se esta moda pegar em Portugal, qualquer dia vamos ver por aí placas a dizer, “Os nossos cães alimentam-se de actores da novela Floribella”.

Abraços.