segunda-feira, 21 de novembro de 2005

"Sangrento, Domingo Sangrento"

Depois de meses de pesquisa exaustiva, estou em condições de afirmar que a música “Sunday Bloody Sunday” dos irlandeses U2, ao contrário do que se pensou durante todos estes anos, nada tem a ver com os confrontos que aconteceram à muitos anos na Irlanda, mas é de facto um grito desesperado de um homem que não consegue fazer o amor com a sua namorada por esta estar num dia de maior fluxo. Para sustentar esta afirmação, vou transcrever e traduzir alguns versos dessa mesma canção. “I can´t believe the news today, I can´t close my eyes and make this go away”. Portanto, “Eu não acredito nisto...Achas mesmo que eu posso simplesmente fechar os olhos e fazer isto desaparecer?” Este senhor está claramente transtornado com uma noticia que acabou de receber da sua namorada e sente-se frustrado por não conseguir fazer nada para mudar aquela infeliz situação. “How long? How must we sing this song? How long?, ´Cos tonight we can be as one”. “Durante quanto tempo? Durante quanto tempo é que vais continuar a choramingar por tudo e por nada e a dizer que estás tremendamente sensível e que isso nada tem a ver com o estares com o período? Durante quanto tempo? É que já me tinhas prometido que era esta noite que eu ia dar uma volta no teu carrossel do amor...e agora como é que fazemos?”. “Sunday Bloody Sunday, And the battle has just begun, Wipe your tears away, Sunday Bloody Sunday”. “Sangrento, hoje é um daqueles Domingos sangrentos em que nem com um tampão super absorvente isto lá vai, E a procissão ainda vai no adro porque isto costuma durar uns dias, Já te disse para não chorares...porra! Sangrento, hoje é um daqueles Domingos sangrentos em que nem com um tampão super absorvente isto lá vai”.
Abraços.

2 comentários:

Undisclosed Recipient disse...

Olá!
Cheguei ao teu comment a um post do Pedro Ribeiro. Mas bastou este último post para me conquistares para a pasta dos Favoritos.
Vou ter que espalhar esta teoria pelos e-mails dos meus amigos! Com as devidas vénias feitas ao teu blog.

Beijo
Karvela

Inês Ramos disse...

Está bem esgalhado, sim senhor!

Melhor que isto só a teoria do meu Amor (Quentin TARANTINO) em "Cães Danados" onde ele defende a tese hilariante que a «Like a Virgin» da Madonna é sobre uma «regular fuck machine»... Se ainda não viste este excelente filme, recomendo!