sexta-feira, 19 de novembro de 2004

Bonito, bonito é um bom bacalhau à Zé do pipo!

Ola! Em primeiro lugar quero dizer obrigado a todas as pessoas que me ajudam a arranjar motivação e inspiração para continuar a escrever estas crónicas. São essas pessoas, os menos estéticos e a quota da população masculina que combina sapatos de vela, camisas com ratinhos nas costas, usam risco ao lado, fitas ao pescoço e gostam de frequentar a zona de Santos, que me fazem continuar a escrever. A todos eles, um muito e muito obrigado. Ah, e já agora podiam deixar de parar no Bairro, eu sei que aquilo tá meio in, mas já basta ter que levar com vocês nas festas de faculdade, não vão agora também para os meus sítios favoritos sim? Obrigado. Hoje vou novamente pegar numa das muitas missivas que chegaram até mim e vou tentar ajudar essa pobre alma da melhor maneira que conseguir. Para assegurar a sua privacidade não vou revelar o nome da pessoa em questão, Rafael Constâncio, 27 anos de Trás-os-Montes, e vou simplesmente referir-me a ele como sujeito “A”. Passo a ler um excerto da carta do sujeito “A”: “Olá excelentíssimo doutor. O meu problema é o seguinte: não consigo fazer um bacalhau à braz em condições e em função disso, as mulheres não olham para mim. O que devo fazer? Por favor ajude-me, o desespero já chegou ao ponto de eu tentar passar um belíssimo bacalhau à zé do pipo como sendo bacalhau à braz. Aguardo a sua resposta.” Neste caso, sujeito “A”, só há uma coisa a fazer, ou seja, tem que ligar a essa mulher que não olha para si, combinar um encontro numa pizzaria e quando chegar a hora de pedir a conta, dizer simplesmente “ia até ao fim do mundo por um dos teus sorrisos e ainda mais longe pela outra coisa que sabes fazer com a boca”. Se isto não resultar, deixe-a pagar a conta, diga-lhe “com menos volume no traseiro também se consegue fazer o cócó sabias?” e vá-se embora. Espero ter conseguido ajudar.
Abraços.

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